Uma massa de ar quente que se formou sobre os estados do Rio
Grande do Norte e Paraíba interrompeu as chuvas no sertão desses dois estados,
mas elas devem voltar nos próximos dias. A previsão é do meteorologista Gilmar
Bristot, da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn).
Ele disse que a temperatura das águas de superfície do
Atlântico Sul subiu um grau nos últimos dias, elevando a umidade e criando, com
isso, condições favoráveis à ocorrência de chuvas no sertão nordestino. Além
disso, o Pacífico, que está em situação de neutralidade, caminha para o que os
meteorologistas chamam de La Niña. O equilíbrio só não é perfeito porque no
Atlântico Norte a situação ainda não é totalmente favorável.
É baseado nesse quadro que o meteorologista prevê um volume
de chuvas este ano maior que o verificado em 2014. Mesmo com inverno, uma coisa é certa: não
haverá chuva suficiente para repor totalmente os estoques dos reservatórios de
água no Rio Grande do Norte. Para isso ocorrer seria necessário um ano
extremamente chuvoso, com média acima de 1.000 milímetros, e isso só ocorreu
uma vez nos últimos 50 anos. Foi em 1974.
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